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Uma doença recorrente na clínica, que ainda esbarra em negligências e preconceitos, a Depressão é o nome que damos a um conjunto de transtornos de humor.
Diferente da tristeza comum, a sensação é de uma angústia inexplicável, que alguns definem como “vazio”, “buraco”, “desânimo”, “cansaço extremo” e, comumente confundida com “preguiça”. É uma doença incapacitante e perigosa, quando não tratada de forma adequada. Alguns tipos comuns são:
Transtorno Distímico / Distimia
Quadro crônico, onde a pessoa experimenta uma espécie de mau humor constante. Pessoas que se sentem sempre “na fossa”.
Depressão Sazonal
A mais comum ocorre no inverno, com aumento de apetite e aumento de horas de sono. São pessoas sensíveis à falta de luz. Recorrente em países próximos dos polos terrestres.
Depressão Involutiva
Associada à faixa etária idosa. Pessoas saudosistas e com dificuldade em lidar com a própria finitude, restrições e perdas causadas pelo avanço da idade. Costuma evoluir por volta dos 65 anos e é mais comum em mulheres.
Depressão com Início no Pós-Parto
Refere-se a uma depressão severa logo após a mulher dar à luz. Alguns sintomas de depressão, ansiedade, irritabilidade, perda de apetite, distúrbio de sono, tendência ao choro e instabilidade emocional são normais e esperados após dar à luz. Estas respostas ocorrem pelo desconforto físico e o estresse associados ao trabalho de parto e ao parto, as mudanças hormonais que ocorrem com o nascimento da criança, entre outros fatores, porém o natural é que os sintomas desapareçam em poucos dias, enquanto o transtorno pode se prolongar por anos.
Os transtornos depressivos são doenças que causam disfunção bioquímica no cérebro, necessitando de tratamento medicamentoso em conjunto com a psicoterapia. Suas causas podem ser genéticas e desencadeadas por gatilhos ao longo da vida.
Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/amp/