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Na parte 2 do nosso artigo sobre construção da personalidade, falamos sobre a influência dos avós nessa trajetória. Hoje vamos terminar de abordar outros tópicos importantes sobre emoções e como elas estão ligadas também no processo todo.
Acompanhe para entender mais sobre este tema tão relevante para os pais que querem investir na educação de seus filhos da melhor forma, ajudando-os a atingir o equilíbrio necessário para que vivem de forma saudável suas emoções e futuro:
Tudo que é excesso tem a tendência de transbordar. O próprio Freud fala que estamos sempre em busca do equilíbrio e segundo o “princípio da constância – explicado na Infopédia” a teoria fala que estamos sempre procurando equilíbrio em uma dinâmica que o Id, o Ego e o Superego se encarregam de equilibrar.
Logo, é possível entender que a construção da personalidade passa sempre pela regulação das emoções também.
Os excessos precisam ser identificados e trabalhados nesse processo, para que toda a emoção e as energias sejam canalizadas positivamente.
Falaremos disso adiante.
No processo de construção de personalidade, é importante compreender como o desequilíbrio emocional faz parte do processo de amadurecimento e precisa ser visto de forma positiva, para que seja trabalhado.
Embora sejam transtornos ou doenças que requerem atenção, na prática vemos a depressão como forma de reflexão e a ansiedade como impulsividade, nos levando a encontrar soluções. Ainda que essas duas coisas possam e muito nos incomodar e requeiram adequado tratamento, são situações que nos convidam a buscar o equilíbrio.
Então, ainda que seja doloroso passar por ansiedade ou depressão, que podem ocorrer na adolescência e até na infância, afetando os filhos, é preciso saber olhar o lado “positivo” e trabalhar para que sejam extraídas melhorias e maior autoconhecimento desse processo, culminando em um equilíbrio saudável de emoções.
No entanto, observamos que o ser humano não percebeu a importância da reformulação das suas escolhas. Por isso, os pais precisam estar atentos a quadros assim para saber como agir frente a eles.
Escolher investir no filho sempre será o melhor investimento. Proporcionar um ambiente saudável para que os filhos se desenvolvam é importante.
É preciso saber dosar cada comportamento. Educar “sem afeto em excesso”, para que ele não passe a vida pensando que as pessoas são obrigadas a ser essa fonte de prazer e desenvolva relacionamentos abusivos e ao mesmo tempo sem falta de afeto (ou seja, de modo que ele não tenha pouco afeto), para que não deixe de saber o que é amar.
Que não tenha agressividade para que a criança não repita ao longo da vida. Que tenha muito diálogo para que seja aprendida a arte de conversar.
Por isso, que tomemos cuidado para que a criança não se inteire de assuntos que não lhe pertencem, pois não tem maturidade para entender. Muitas vezes o casal discute na frente da criança ou muitas vezes falamos com a criança sobre os problemas do casal. Contudo, aquela criança não tem como se envolver nesse assunto, então isso não lhe fará bem. Logo, é preciso evitar situações como essa.
Uma edição da Folha fala da ansiedade da criança ao ver a briga dos pais. Por aí dá para entendermos o quanto algumas dificuldades pedem mudança de postura para que a criança não seja afetada.
Além de evitar os contextos que serão negativos para a criança, é necessário saber vivenciar experiências. Assim, é esperado que para um desenvolvimento emocional saudável os pais não se ausentem da vida das crianças, para que elas não sintam um vazio pelo resto da vida, com sentimento de rejeição.
Um artigo do blog Leiturinha trata essa questão falando da carência, por exemplo, que a criança sente pela ausência dos pais. No consultório é comum atendimentos a crianças com um vazio interno, causando estragos emocionais e difíceis de suportar para elas.
Os pais precisam, logo, encontrar formas de estarem, além de fisicamente, emocionalmente disponíveis. Entre os sintomas da criança que está sofrendo com essa ausência, muitas vezes não percebida pela família, estão a auto-estima baixa, a carência afetiva, sem o encontro de um propósito de vida, a irritabilidade, o sentimento de estar deslocado, a depressão, a ansiedade e, em casos mais graves, o desejo suicida, mais comum, infelizmente, no adolescente.
Por isso, ao menor sinal de qualquer um desses sintomas, procure ajuda! Seu filho merece essa atenção.
Conseguiu entender melhor tudo o que envolve a construção da personalidade dos filhos e como promover um ambiente mais adequado para o desenvolvimento dela?
Acompanhe sempre nosso blog que teremos conteúdos interessantes com frequência para que você possa estar bem informado sobre os assuntos mais importantes que envolvem a psicologia, o bem-estar e a busca pela felicidade.
Referências