Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio

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Setembro Amarelo: você sabe o significado desse conceito? O período recebe esse nome porque estamos em um mês dedicado à discussão a respeito do suicídio e sua prevenção.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 800.000 pessoas cometem suicídio todos os anos. Esse ato tem repercussão na família com traumas que, muitas vezes, podem levar os integrantes da família à depressão. 

Trata-se de um ato de atentar contra a própria vida. Buscaremos entender com mais profundidade esse ato através de autores técnicos da área médica e psicológica.

Esteja atento para se ajudar e ajudar pessoas próximas a você!

Setembro Amarelo: o suicídio na visão psicanalítica

Quem passa por algo assim tem uma tentativa de tirar a vida para eliminar a dor. Para isso, se rompe a barreira de proteção do psiquismo.

O aparelho psíquico trabalha para  manter a excitação. Em outras palavras,  a pessoa precisa estar em estado de equilíbrio entre a depressão e a ansiedade. Na medida em que se encontra em um único polo, permanecendo por muito tempo, a dor é a consequência. (vide artigo na plataforma Scielo- junho/2007).

O suicídio, logo, aparece como resposta a isso.

Quem pode cometer suicídio?

De acordo com a Unimed, segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Psiquiatria, 50% dos suicidas tinham alguma doença mental. Quando não tratada, essa doença pode se agravar e levar ao extremo.

Por sua cartilha de prevenção, ela nos informa que o que pode impactar e influenciar esse comportamento podem ser divididos em alguns fatores.

Aqueles com mais de fator de risco têm geralmente problemas e fatores de risco como: 

  • Depressão 
  • Transtorno bipolar
  • Transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras substâncias. 
  • Transtorno de personalidade 
  • Esquizofrenia 

Aspectos que podem impactar:

Psicológicos

  • Perdas recentes
  • Baixa resiliência (resistência em tempos de adversidade/problemas/persistência) 
  • Personalidade impulsiva, agressividade ou instabilidade de humor
  • História de abuso físico ou sexual na infância
  • Desesperança, desespero e desamparo
  • Conflito de identidade sexual 

Sociais 

As pesquisas mostram que homens ganham das mulheres em relação a esse acontecimento,  sendo que eles cometem três vezes mais suicídio do que elas. Mas elas, em contrapartida, tentam três vezes mais que eles.

Os idosos também estão nessa estatística por conta da solidão, da perda do cônjuge,  de doenças degenerativas dolorosas e por sentirem que dão trabalho para a família.

Demais fatores nos perfis de maior propensão:

  • Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos.
  • Sem filho
  • Moradores de área urbana
  • Desempregados ou aposentados 
  • Pessoas em isolamento social
  • Solteiros, separados ou viúvos
  • Populações especiais e indígenas
  • Adolescentes e moradores de rua.

Fatores de risco presentes em condições limitantes

Pessoas com doenças orgânicas limitantes podem apresentar maiores fatores de risco. Além disso, os seguintes problemas agravam esse risco:

  • Dor crônica 
  • Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, Huntington)
  • Trauma medular
  • Tumores malignos
  • AIDS 
  • Esclerose múltiplas 
  • Acidente vascular cerebral 

Como prevenir? (fatores de proteção) 

Segundo a OMS, algumas medidas podem ajudar a aumentar a proteção contra o suicídio. Elas envolvem cuidado e atenção a:

  • Manter a autoestima elevada
  • Bom suporte familiar 
  • Crenças religiosas, culturais ou éticas
  • Laços sociais estabelecidos 
  • Vida social e lazer
  • Estar empregado 
  • Ter criança em casa
  • Ausência de doença mental 
  • Senso de responsabilidade com a família
  • Capacidade de solucionar problemas

Conseguiu entender a importância do Setembro Amarelo e de prestar atenção a quaisquer fatores de risco que possam colocar alguém em perigo?

Precisa de ajuda ou conhece quem precisa? Busque ajuda profissional imediatamente.

 

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